Emília Pérez, Karla Sofía Gascón, Netflix, Oscars and Controversies.

I had been planning to write about this subject for some time, but every time I started writing, something controversial ended up happening. So, I preferred to wait for all this “dust to settle” so I could better structure my text and express my thoughts on everything that has been happening. Even without having watched Emília Pérez, I confess that I already had a dislike for it due to the great concept of cinematic confusion that it is (once again we see Hollywood appropriating stories from other countries to make an Americanized version).

This French movie (which has Netflix as its main distributor in the United States, making it the company's biggest bet) was partially written by Jacques Audiard, and also directed by him. In the plot, a lawyer whose work is unrecognized within a law firm focused on freeing criminals ends up having her services hired by a leader of a criminal organization who has a relatively bold and peculiar request. In addition to the movie having French nationality, telling a Mexican story, it stars an American cast and even though it is a movie spoken almost 100% in Spanish, it has been considered an international film.

The main cast is made up of names like Zoe Saldana, Selena Gomez and Karla Sofía Gascón, the latter being the most popular name within the movie not only because of the theme it carries as its main theme, but because she is the first transsexual actress to be nominated for an Oscars in the Best Actress category. However, accumulating wins and nominations in different awards so far (including an incredible 13 nominations at the Oscars), the final path of the project could have an extremely bitter taste, and a large part of this blame is due to the duo Gascón and Audriad.

Both have already made terrible public statements through different media channels. For example, Audriad has already said that to make a Mexican movie it was not necessary to know the history of Mexico... While Gascón, in addition to having a collection of racist and xenophobic publications published by herself in previous years, accused the team of the Brazilian movie I'm Still Here to spread lies with the aim of intentionally harming the performance of this French production. All of this has had negative repercussions, at different levels. On the other hand, spectator interest in the movie is increasing precisely because of the controversies (albeit negative) associated with it.

I believe that until the next edition of the Oscars takes place, a lot can still happen and until then, Netflix must have a plan to contain the possible damage that could still emerge from all this confusion. In fact, Gascón even deactivated one of her social media accounts to hide truths and escape public attacks (highlighting the possible controversies that she could still lead). Until then, all we have to do is wait and see what will happen on the big night of world cinema on March 2nd... Which is already receiving 100% free marketing.

Llevaba algún tiempo planeando escribir sobre este tema, pero cada vez que empezaba a escribir, terminaba sucediendo algo polémico. Entonces, preferí esperar a que todo este “polvo se asiente” para poder estructurar mejor mi texto y expresar mis pensamientos sobre todo lo que ha estado sucediendo. Aún sin haber visto Emília Pérez, confieso que ya le tenía disgusto por el gran concepto de confusión cinematográfica que supone (una vez más vemos a Hollywood apropiándose de historias de otros países para hacer una versión americanizada).

Esta película francesa (que tiene a Netflix como principal distribuidora en Estados Unidos, lo que la convierte en la mayor apuesta de la compañía) fue escrita en parte por Jacques Audiard, y también dirigida por él. En la trama, una abogada cuyo trabajo no es reconocido dentro de un despacho centrado en liberar a delincuentes termina siendo contratada por un líder de una organización criminal que tiene una petición relativamente audaz y peculiar. Además de que la película tiene nacionalidad francesa, cuenta una historia mexicana, tiene un elenco estadounidense y aunque es una película hablada casi 100% en español, ha sido considerada una película internacional.

El elenco principal está conformado por nombres como Zoe Saldana, Selena Gomez y Karla Sofía Gascón, siendo esta última el nombre más popular dentro de la película no solo por el tema que lleva como tema principal, sino por ser la primera actriz transexual. estar nominada al Oscar en la categoría de Mejor Actriz. Sin embargo, acumulando triunfos y nominaciones en diferentes premios hasta el momento (incluidas la increíble cifra de 13 nominaciones a los Oscar), el camino final del proyecto podría tener un sabor sumamente amargo, y gran parte de esa culpa la tiene el dúo Gascón y Audriad.

Ambos ya han hecho pésimas declaraciones públicas a través de distintos medios de comunicación. Por ejemplo, Audriad ya dijo que para hacer una película mexicana no era necesario conocer la historia de México... Mientras que Gascón, además de tener una colección de publicaciones racistas y xenófobas publicadas por ella misma en años anteriores, acusó al equipo de la película brasileña Aún estoy aquí para difundir mentiras con el objetivo de perjudicar intencionadamente el rendimiento de esta producción francesa. Todo esto ha tenido repercusiones negativas, a diferentes niveles. Por otro lado, el interés de los espectadores por la película está aumentando precisamente debido a las controversias (aunque negativas) asociadas a ella.

Creo que hasta que se celebre la próxima edición de los Oscar aún pueden pasar muchas cosas y hasta entonces Netflix debe tener un plan para contener los posibles daños que aún podrían surgir de toda esta confusión. De hecho, Gascón incluso desactivó una de sus cuentas de redes sociales para ocultar verdades y escapar de los ataques públicos (destacando las posibles polémicas que aún podría liderar). Hasta entonces, sólo nos queda esperar y ver qué sucederá en la gran noche del cine mundial el 2 de marzo... Que ya recibe marketing 100% gratuito.

Já fazia algum tempo que eu estava planejando escrever sobre esse assunto, mas sempre que eu começava a escrever, algo de controverso acaba acontecendo. Então, eu preferi esperar toda essa “poeira baixar” para eu poder estruturar melhor o meu texto e expor os meus pensamentos sobre tudo o que vem acontecendo. Mesmo sem ainda ter assistido Emília Pérez, eu confesso que já tinha antipatia por ele pela grande concepção de confusão cinematográfica que ele é (uma vez mais vemos hollywood se apropriando das histórias dos outros países para fazer uma versão americanizada).

Esse filme francês (que tem a Netflix como principal distribuidora nos Estados Unidos, tornando-se a maior aposta da empresa) parcialmente escrito por Jacques Audiard, e também dirigido por ele. Na trama, uma advogada que tem seu o trabalho não reconhecido dentro de um escritório de advocacia focado em libertar criminosos acaba tendo os seus serviços contratados por um líder de uma organização criminosa que tem um pedido relativamente ousado e peculiar. Além do filme ser ter nacionalidade francesa, contar uma história mexicana, ele é protagonizado por elenco americano e mesmo sendo um filme falando quase que 100% em espanhol, ele vem sendo considerado como filme internacional.

O elenco principal é composto por nomes como Zoe Saldana, Selena Gomez e Karla Sofía Gascón, sendo esta última o nome mais popular dentro do filme não apenas pela temática que ele carrega como tema principal, mas pelo fato dela ser a primeira atriz transsexual a ser indicada ao Oscar na categoria de Melhor Atriz. No entanto, acumulando vitórias e indicações em diferentes premiações até então (incluindo inacreditáveis 13 indicações no Oscar), o caminho final do projeto pode ter um gosto extremamente amargo, e uma grande parte dessa culpa se deve a dupla Gascón e Audriad.

Ambos já fizeram péssimas declarações públicas através de diferentes canais midiáticos. Por exemplo, Audriad já disse que para fazer um filme mexicano não era preciso conhecer a história do México... Enquanto Gascón, além de ter uma coleção de publicações racistas e xenofóbicas publicadas por ela mesma em anos anteriores, acusou a equipe do filme brasileiro Ainda Estou Aqui de espalhar mentiras com o objetivo de prejudicar intencionalmente o desempenho dessa produção francesa. Tudo isso vem repercutindo negativamente, em diferentes camadas. Por outro lado, o interesse do espectador em relação ao filme está aumentando justamente por controvérsias (ainda que negativas) associadas a ele.

Eu acredito que até a próxima edição do Oscar acontecer, muita coisa ainda pode acontecer e até lá, a Netflix deve ter um plano para conter os possíveis danos que ainda podem emergir de toda essa confusão. Inclusive, Gascón chegou a desativar uma de suas contas em mídias sociais para esconder verdades e fugir dos ataques públicos (evidenciando as possíveis controvérsias que ela ainda pode protagonizar). Até lá, o que nos resta é esperar para ver o que vai acontecer na grande noite do cinema mundial no próximo dia 02 de março... Que já está ganhando um marketing 100% gratuito.