Why is Madame Web so bad? | Talking a little more about the movie.

Yesterday, at the invitation of some friends, I went to the cinema to watch Madame Web. In the group, I was one of the only ones who didn't care what I watched, because I already knew the movie would be bad and I personally don't see superhero movies as something I enjoy watching anymore. Therefore, I decided in the name of friendship and I confess that if I had known that the movie would be extremely bad, I would have put our friendship at risk, haha!

Jokes aside, I decided to write this text to complement the review I already wrote (and published) here at Hive. So, the idea is to be able to comment better on some aspects of the movie (without mentioning any spoilers) that I haven't commented on before (or if I have commented, now I will do so in a little more depth). Starting with the fact that the plot is not about superheroes, but rather a private drama experienced by Cassandra Webb as any character. Without a doubt, this is the biggest mistake in this script, which portrays its protagonist without recognized importance.

None of the mythological aspects related to the original plot are portrayed in this adaptation, and the main character's very identity is destroyed by poor creative decisions that make the development of the movie a very painful experience to follow. Starring Dakota Johnson, the movie tries to create a more familiar bond between the characters (making Cassandra an “accidental mother”), but everything is flawed because there is nothing to justify their relationship (much less the motivation of the enemy, who is another very negative point of this project).

Production is very expensive, but this is not reflected in the materialization of the project itself, which seems to have invested everything in its marketing pieces to try to promote a project that was already doomed to failure. The marketing work is one of the most misleading of all time, mainly because it sells the public a plot that doesn't exist (with the focus on the action scenes involving the quartet, which are quite disappointing), and which still tries to flirt with the idea of a universe that seeks support in parallel plots. Literally, Sony went to great lengths to contain the damage.

The dialogues are embarrassing, especially the more expository ones. Some scenes are extremely long without the slightest need (mainly because they don't add anything important to the plot) and are also out of context at times. Also horrible is the work done by S.J. Clarkson, who sometimes even seems to have forgotten how to do a decent camera frame. Countless times the angles chosen border on the ridiculous and a great example of this are the zooms that are applied in some scenes to create an atmosphere of tension.

Finally, I also need to talk about how poor the special effects are. In addition to the precarious quality, the lack of creativity when applying them in the most frantic events (which are the action scenes), there are also major mistakes related to the editing of scenes, which literally tear up the movie, turning everything into a great visual mess full of of embarrassing moments. Anyway, now I think I managed to say everything about this terrible movie.

Ayer, por invitación de unos amigos, fui al cine a ver Madame Web. En el grupo, yo era uno de los únicos a quienes no les importaba lo que veía, porque ya sabía que la película sería mala y personalmente ya no veo las películas de superhéroes como algo que disfrute ver. Por eso lo decidí en nombre de la amistad y confieso que si hubiera sabido que la película sería extremadamente mala, habría puesto en riesgo nuestra amistad, ¡jaja!

Bromas aparte, decidí escribir este texto para complementar la reseña que ya escribí (y publiqué) aquí en Hive. Entonces, la idea es poder comentar mejor algunos aspectos de la película (sin mencionar spoilers) que no he comentado antes (o si lo he comentado, ahora lo haré con un poco más de profundidad). Empezando por el hecho de que la trama no trata de superhéroes, sino de un drama privado vivido por Cassandra Webb como cualquier personaje. Sin duda, este es el mayor error de este guión, que retrata a su protagonista sin reconocida importancia.

Ninguno de los aspectos mitológicos relacionados con la trama original se retrata en esta adaptación, y la identidad misma del personaje principal queda destruida por malas decisiones creativas que hacen que el desarrollo de la película sea una experiencia muy dolorosa de seguir. Protagonizada por Dakota Johnson, la película intenta crear un vínculo más familiar entre los personajes (convirtiendo a Cassandra en una “madre accidental”), pero todo falla porque no hay nada que justifique su relación (mucho menos la motivación del enemigo, que es otro punto muy negativo de este proyecto).

La producción es muy costosa, pero esto no se refleja en la materialización del proyecto en sí, que parece haber invertido todo en sus piezas de marketing para intentar impulsar un proyecto que ya estaba condenado al fracaso. El trabajo de marketing es uno de los más engañosos de todos los tiempos, principalmente porque vende al público una trama que no existe (centrándose en las escenas de acción del cuarteto, que son bastante decepcionantes), y que todavía intenta coquetear con la idea de un universo que busca apoyo en tramas paralelas. Literalmente, Sony hizo todo lo posible para contener el daño.

Los diálogos son embarazosos, especialmente los más expositivos. Algunas escenas son extremadamente largas sin la menor necesidad (principalmente porque no aportan nada importante a la trama) y además, en ocasiones, están fuera de contexto. También es horrible el trabajo realizado por S.J. Clarkson, que a veces incluso parece haber olvidado cómo hacer un encuadre de cámara decente. Infinidad de veces los ángulos elegidos rozan lo ridículo y un gran ejemplo de ello son los zooms que se aplican en algunas escenas para crear una atmósfera de tensión.

Por último, también necesito hablar de lo pobres que son los efectos especiales. Además de la precaria calidad, la falta de creatividad a la hora de aplicarlas en los acontecimientos más frenéticos (que son las escenas de acción), también hay grandes errores relacionados con el montaje de escenas, que literalmente destrozan la película, convirtiendo todo en un Gran desastre visual lleno de momentos embarazosos. De todos modos, ahora creo que logré decir todo sobre esta terrible película.

Ontem, a convite de alguns amigos, eu fui ao cinema para assistir Madame Teia. No grupo, eu era um dos únicos que não me importava com o que eu assistiria, porque eu já sabia que o filme seria ruim e eu particularmente não enxergo mais filmes de super-heróis como algo que eu sinto prazer em assistir. Sendo assim, eu decidir em nome da amizade e confesso que se eu soubesse que o filme seria extremamente ruim, eu teria colocado à nossa amizade em risco, haha!

Brincadeiras à parte, eu decidi escrever este texto complementar a crítica que eu já escrevi (e publiquei) aqui na Hive. Então, a ideia é poder comentar melhor sobre alguns aspectos do filme (sem mencionar nenhum spoiler) que eu ainda não comentei antes (ou se comentei, agora o farei de maneira um pouco mais aprofundada). Começando pelo fato de que a trama não é sobre super-heróis, mas sim, um drama particular vivido por Cassandra Webb como um personagem qualquer. Sem dúvidas, este é o maior erro deste roteiro, que retrata sua protagonista sem à reconhecida importância.

Nenhum dos aspectos mitológicos relacionados a trama original são retratados nesta adaptação, e a própria identidade da personagem principal é destruída por péssimas decisões criativas que tornam o desenvolvimento do filme em uma experiência muito dolorosa de ser acompanhada. Protagonizado por Dakota Johnson, o filme tenta criar um laço mais familiar entre as personagens (fazendo de Cassandra uma “mãe por acidente”), mas tudo é falho porque não há nada que justifique a relação delas (muito menos à motivação do inimigo, que é outro ponto muito negativo deste projeto).

A produção é caríssima, mas isso não se reflete na materialização do projeto em si, que parece ter investido tudo em suas peças de marketing para tentar promover um projeto que já estava fadado ao fracasso. O trabalho de marketing é um dos mais enganosos de todos os tempos, principalmente por vender ao público uma trama que não existe (com o foco nas cenas de ação envolvendo o quarteto, que são bem decepcionantes), e que ainda tenta flertar com a ideia de um universo que busca suporte em tramas paralelas. Literalmente, a Sony não mediu esforços para conter os danos.

Os diálogos são vexatórios, especialmente os mais expositivos. Algumas cenas são extremamente alongadas sem que haja a menor necessidade (pincipalmente porque não acrescentam nada de importante para à trama) e também, estão fora de contexto em alguns momentos. Horrível também é o trabalho feito por S.J. Clarkson, que às vezes, até parece que esqueceu como se faz um enquadramento de câmera decente. Por incontáveis vezes os ângulos escolhidos beiram ao ridículo e um ótimo exemplo disso são os zooms que são aplicados em algumas cenas para criar um clima de tensão.

Por fim, eu preciso falar também sobre o quão pobre são os efeitos especiais. Além da qualidade precária, da falta de criatividade ao aplicá-los nos acontecimentos mais frenéticos (que são as cenas de ação), existem também grandes equívocos relacionados as edições de cenas, que literalmente picotam o filme, tornando tudo em uma grande confusão visual repleta de momentos constrangedores. Enfim, agora eu penso que consegui falar tudo sobre este péssimo filme.