There is something rotten in the Hollywood kingdom.

avatar
(Edited)

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

hollywood_fail.png

Deadline

American cinema is still synonymous with monopoly, power and, in particular, financial ostentation. This is nothing new for anyone who has followed the cinematic universe more closely for many years. However, there is a more recent “phenomenon” that has caught the attention of many people (including myself), which is the normalization of the increasingly high production costs of movies and television series. That to me is something quite strange.

I can't pinpoint why this is happening, but I have many theories about what could provide a more effective response. Whatever the case, the big studios are betting ever higher to be able to make increasingly expensive movies. Betting on the idea that quality can be bought with money, producers are still “blind” to this path, believing that more impressive box office numbers can improve.

This thinking goes against what is available on the market. There is no shortage of professionals in different areas, with high levels of competence. It's not about money, it's about quality work. Unfortunately, the overwhelming majority of them don't have this chance, and the studios keep going around in circles, always working with the same groups, inflating the budgets of their products to wrongly optimize their profits.

Every time I see some stratospheric budget being attached to some new production, I automatically become suspicious of the production of what's to come. Cinema in its essence seems to be losing a very important basic space, because art has been massively priced by these big studios. Obviously, this type of business (as well as all others) is capitalist, but money should never be superimposed on the essence of art.

Producing a great movie or a great television series is not easy, and much less cheap. However, the appearance and artistic importance of these products end up being depreciated precisely by the imposition of factors other than art (which should always be the primary pillar). Sometimes I even think that my thinking is utopian, but then, I remember independent cinema, and the strength it has achieved, and I believe in a better future.


Hay algo podrido en el reino de Hollywood.

El cine estadounidense sigue siendo sinónimo de monopolio, poder y, en particular, ostentación financiera. Esto no es nada nuevo para cualquiera que haya seguido más de cerca el universo cinematográfico durante muchos años. Sin embargo, hay un “fenómeno” más reciente que ha llamado la atención de mucha gente (entre los que me incluyo), y es la normalización de los cada vez más elevados costes de producción de películas y series de televisión. Eso para mí es algo bastante extraño.

No puedo precisar por qué sucede esto, pero tengo muchas teorías sobre qué podría proporcionar una respuesta más efectiva. Sea como fuere, los grandes estudios apuestan cada vez más para poder hacer películas cada vez más caras. Apostando por la idea de que la calidad se puede comprar con dinero, los productores siguen “ciegos” ante este camino, creyendo que cifras de taquilla más impresionantes pueden mejorar.

Este pensamiento va en contra de lo que está disponible en el mercado. No faltan profesionales en diferentes áreas, con altos niveles de competencia. No se trata de dinero, se trata de trabajo de calidad. Desgraciadamente, la inmensa mayoría de ellos no tiene esta posibilidad, y los estudios siguen dando vueltas, trabajando siempre con los mismos grupos, inflando los presupuestos de sus productos para optimizar erróneamente sus beneficios.

Cada vez que veo que se asigna algún presupuesto estratosférico a alguna nueva producción, automáticamente sospecho de la producción de lo que está por venir. El cine en esencia parece estar perdiendo un espacio básico muy importante, porque estos grandes estudios han puesto un precio enorme al arte. Evidentemente, este tipo de negocio (como todos los demás) es capitalista, pero el dinero nunca debe superponerse a la esencia del arte.

Producir una gran película o una gran serie de televisión no es fácil, y mucho menos barato. Sin embargo, la apariencia y la importancia artística de estos productos acaban depreciándose precisamente por la imposición de factores ajenos al arte (que debería ser siempre el pilar principal). A veces incluso pienso que mi pensamiento es utópico, pero luego recuerdo el cine independiente y la fuerza que ha alcanzado y creo en un futuro mejor.


Há algo de podre no reino hollywoodiano.

O cinema americano ainda é sinônimo de monopólio, poder e, em especial, ostentação financeira. Isso não é nenhuma novidade para quem acompanhar o universo cinematográfico mais de perto por muitos anos. No entanto, existe um “fenômeno” mais recente que vem chamando à atenção de muitas pessoas (incluindo a mim mesmo), que é normalizar os cada vez mais elevados custos de produção dos filmes e séries de televisão. Isso para mim é algo bastante esquisito.

Eu não consigo precisar o porque disso estar acontecendo, mas eu tenho muitas teorias sobre o que poderia apresentar alguma resposta mais efetiva. Seja lá como for, os grandes estúdios estão apostando cada vez mais alto para conseguir fazer filmes cada vez mais caros. Apostando na ideia de que qualidade pode ser comprada com dinheiro, os produtores ainda estão “cegos” com esse caminho, acreditando que os números mais expressivos nas bilheterias podem melhorar.

Esse pensamento vai na contramão do que está disponível no mercado. O que não faltam são profissionais em diversas áreas, com altos níveis de competência. Não se trata sobre dinheiro, se trata sobre trabalho de qualidade. Infelizmente a maioria esmagadora deles não tem essa chance, e os estúdios ficam andando em círculos, trabalhando sempre com os mesmos grupos, inflando orçamentos dos seus produtos para conseguir otimizar os seus ganhos equivocadamente.

Toda vez que eu vejo algum orçamento estratosférico sendo conectado a alguma nova produção, eu automaticamente fico desconfiando da produção do que está por vir. O cinema na sua essência parece estar perdendo um espaço basal muito importante, porque a arte vem sendo precificada massivamente por esses grandes estúdios. Óbvio que esse tipo de negócio (assim como todos os outros) é capitalista, mas o dinheiro nunca deveria ser sobreposto a essência da arte.

Produzir um grande filme ou uma grande série de televisão não é algo fácil, e muito menos barato. Só que o aspecto e a importância artística desses produtos acabam sendo depreciados justamente pela imposição de outros fatores para além da arte (que sempre deveria ser o pilar primordial). Algumas vezes eu até acho que o meu pensamento é utópico, mas então, eu lembro do cinema independente, e da força que ele vem conseguindo, e acredito em um futuro melhor.

Posted Using InLeo Alpha



0
0
0.000
4 comments
avatar

This post has been manually curated by @bhattg from Indiaunited community. Join us on our Discord Server.

Do you know that you can earn a passive income by delegating your Leo power to @india-leo account? We share 100 % of the curation rewards with the delegators.

100% of the rewards from this comment goes to the curator for their manual curation efforts. Please encourage the curator @bhattg by upvoting this comment and support the community by voting the posts made by @indiaunited.

avatar

This isn't exactly the new phenomenon. In the past there were Hollywood films with ridiculously high budgets that weren't justified with what the audience could have seen on the screen. In 1998 you had Meet Joe Black, with 90 million US$ spent on what originated as 1930s stage play. It had Brad Pitt in starring role, but even with stars being more important than they are today, it was quite excessive.

I would say that the multitude of ultra-expensive films these days probably has a lot to do with variety of factors - runaway inflation, concentration of capital in smaller number of studios, greed, megalomania and general incompetence of people that run the studios.

Posted using CineTV