The restless mind of an artist.

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This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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CBC

Many of the mysteries of the human mind have not yet been solved by scientists (and particularly speaking, I think some of them never will be), but one thing is certain, when we talk about people with a natural talent (or even a talent that is developed through specific techniques) for any type of art, there is a very common tendency in all of them: a mind that seems to have faster nerve synapses than “normal”.

Whether writing, singing, drawing, painting, photographing or many other examples, those who deal with different types of feelings often suffer internally. In many cases, it is not uncommon for artists to “struggle” themselves to be able to express their world views on a given subject (sometimes, even from fields that are considered abstract, simply because they do not have a standardized definition for a society).

Depending on the context, the fight can cause mental, physical harm or even both. All this having a very consistent power of what is inside (and sometimes trapped) in the minds of artists and which often needs to be externalized through different types of “exhaust pipes”. It is also common for many people to not understand certain behavioral strangeness on the part of artists (especially the most renowned ones, who generally create incredible legacies).

One way or another, the fact is that these minds seem to be a little ahead of more “traditional” minds. They seem to see things that “normal” people don’t see, to feel things that “normal” people don’t feel. Within their private worlds (their respective minds), the rhythm is different, the needs seem to be more complex, and what they want to expose to the world always has a sense of urgency that is impossible to measure.

Whether this is good or bad is up to each person to decide. However, in a very summarized way, having a restless mind to the point of bringing disturbances to the real world does not seem like a safe field for anyone. Making or understanding art in its essence requires a very extensive and challenging debate (and I dare say, without having any conclusion at the end of it all), and while it is a mesmerizing journey, it is also something that requires extreme caution.


La mente inquieta de un artista.

Muchos de los misterios de la mente humana aún no han sido resueltos por los científicos (y en particular, creo que algunos de ellos nunca lo serán), pero una cosa es segura, cuando hablamos de personas con un talento natural (o incluso un talento que se desarrolla a través de técnicas específicas) para cualquier tipo de arte, hay una tendencia muy común en todos ellos: una mente que parece tener sinapsis nerviosas más rápidas de lo “normal”.

Ya sea escribiendo, cantando, dibujando, pintando, fotografiando o muchos otros ejemplos, quienes se enfrentan a diferentes tipos de sentimientos suelen sufrir internamente. En muchos casos, no es raro que los artistas “luchen” por poder expresar sus visiones del mundo sobre un tema determinado (a veces, incluso desde campos que se consideran abstractos, simplemente porque no tienen una definición estandarizada de una sociedad).

Dependiendo del contexto, la pelea puede causar daño mental, físico o incluso ambos. Todo ello teniendo un poder muy consistente de lo que hay dentro (y a veces atrapado) en la mente de los artistas y que muchas veces necesita ser exteriorizado a través de distintos tipos de “tubos de escape”. También es común que muchas personas no comprendan ciertas extrañezas en el comportamiento por parte de los artistas (especialmente los más reconocidos, que generalmente crean legados increíbles).

De una forma u otra, lo cierto es que estas mentes parecen estar un poco por delante de las mentes más “tradicionales”. Parecen ver cosas que la gente "normal" no ve, sentir cosas que la gente "normal" no siente. Dentro de sus mundos privados (sus respectivas mentes), el ritmo es diferente, las necesidades parecen más complejas y lo que quieren exponer al mundo siempre tiene un sentido de urgencia imposible de medir.

Si esto es bueno o malo, es decisión de cada uno. Sin embargo, de forma muy resumida, tener una mente inquieta hasta el punto de traer perturbaciones al mundo real no parece un campo seguro para nadie. Hacer o entender el arte en su esencia requiere de un debate muy extenso y desafiante (y me atrevo a decir, sin llegar a ninguna conclusión al final), y si bien es un viaje fascinante, también es algo que requiere extrema precaución.


A mente inquieta de um artista.

Muitos dos mistérios da mente humana ainda não foram desvendados pelos cientistas (e particularmente falando, eu acho que uma parte deles nunca será), mas uma coisa é certa, quando falamos sobre pessoas com um talento natural (ou até mesmo para um talento que é desenvolvido através de técnicas específicas) para qualquer tipo de arte, há uma tendência muito comum em todas elas: uma mente que parece ter sinapses nervosas mais rápidas do que o “normal”.

Seja escrevendo, cantando, desenhando, pintando, fotografando ou tantos outros exemplos, quem lida com os diversos tipos de sentimentos, muitas vezes sofre internamente. Em muitos casos, não é incomum artistas “lutarem” conta eles mesmos para conseguir expor suas visões de mundo sobre um determinado assunto (às vezes, até mesmo de campos que são considerados como abstratos, simplesmente por não terem uma definição padronizada para uma sociedade).

Dependendo do contexto, a luta pode trazer prejuízos mentais, físicos ou até mesmo os dois. Tudo isso tendo um poder muito consistente do que está dentro (e às vezes preso) na mente dos artistas e que muitas vezes precisa ser externado por diversos tipos de “canos de escape”. Também é comum que muitas pessoas não entendam certos estrangeirismos comportamentais por parte dos artistas (principalmente os mais renomados, que geralmente criam legados incríveis).

De uma forma ou de outra, o fato é que essas mentes parecem estar um pouco à frente das mentes mais “tradicionais”. Eles parecem enxergar coisas que as pessoas “normais” não enxergam, de sentir coisas que as pessoas “normais” não sentem. Dentro dos seus mundos particulares (suas respectivas mentes), o ritmo é outro, as necessidades parecem ser mais complexas, e o que eles querem expor para o mundo sempre tem um senso de urgência impossível de mensurar.

Se isso é bom ou ruim, cabe a cada pessoa decidir. No entanto, de maneira muito sintetizada, ter uma mente inquieta a ponto de trazer perturbações para o mundo real não me parece um campo seguro para ninguém. Fazer ou entender a arte na sua essência requer um debate muito extenso e desafiador (e me arrisco a dizer, sem ter nenhuma conclusão ao final de tudo), e ao mesmo tempo em que é uma jornada hipnotizante, também é algo que querer cuidado extremo.



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