The first Christmas movie in cinematic history.

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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IMDb

December is an extremely popular month when we talk about audiovisual productions (movies, television series or music videos) because Christmas boosts the development, creation and launch of these projects because it is a very profitable commercial season for studios and for the producers. In movies, there are different types of Christmas plots that have already been told (and many of them have become classics), but do you know which one was the first? Long before any movie became popular because of Christmas, there was a precursor of unquestionable quality.

In this text (which is another one of my entries for the Movies & TV Shows community's Christmas contest), my idea is to write about the first Christmas movie in the movie industry and how it managed to bring inspiration. The name of the movie is Santa Claus, and the simple plot (but which has its own identity) revolves around two children who are getting ready for bed by a babysitter, as they anxiously await the arrival of a very special guest: the Santa Claus who enters through the chimney and brings gifts.

Released by Lubin Films in September 1898 (so obviously it is an extremely short work, but very significant and representative in different spheres due to its context and narrative and technical novelty), the project, of British origin, was directed by George Albert Smith and starring Laura Bayley, Dorothy Smith and Harold Smith. Using the image overlay technique (something quite innovative and which certainly requires a very high professional level to generate a good result), Smith created a magnificent project that gained some worldwide visibility.

Visibility not only because of its possible commercial appeal (which did not exist at that time, after all, cinema was still taking its first steps after its recent birth), but because of the inventive and creative aspect of its plot, which ended up bringing popularity even greater for the Christmas season and also had a direct impact on the filming method in some types of scenes with “daring” takes for the technological standard available until then (something that I consider admirable, mainly due to its pioneering spirit in an art that has just to be born).

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George Albert Smith

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I really appreciate this technique of overlapping images, and the way Smith worked all of this to create this short movie fascinates me because it is something so simple, but at the same time, something so significant due to its direct narrative context, mixed with a magical aspect that can be visibly perceptible through the organization of work involving editing of scenes that favor this idea. A work truly worthy of always being remembered, and certainly many people around the world are still unaware of it because it is an extremely old movie.

Even though it is such a short and experimental work, it is quite obvious to see (if you have actually seen Christmas being portrayed in many movies, television series or music videos) how much it managed to influence the creation of so many other projects. The references are notorious and even though it is so unknown to the general public (and not so recognized within the industry itself), the merits of having been a precursor within an industry at an early stage can never be taken away. This “stamp” of originality is something surreal and will certainly always be valid.


La primera película navideña de la historia del cine.

Diciembre es un mes sumamente popular cuando hablamos de producciones audiovisuales (películas, series de televisión o vídeos musicales) porque la Navidad impulsa el desarrollo, creación y lanzamiento de estos proyectos al ser una temporada comercial muy rentable para los estudios y para las productoras. En las películas hay diferentes tipos de tramas navideñas que ya han sido contadas (y muchas de ellas se han convertido en clásicos), pero ¿sabes cuál fue la primera? Mucho antes de que cualquier película se hiciera popular a causa de la Navidad, hubo una precursora de incuestionable calidad.

En este texto (que es otra de mis entradas para el concurso navideño de la comunidad Movies & TV Shows), mi idea es escribir sobre la primera película navideña en la industria cinematográfica y cómo logró traer inspiración. El nombre de la película es Santa Claus, y la trama sencilla (pero que tiene identidad propia) gira en torno a dos niños que una niñera prepara para acostarse, mientras esperan ansiosos la llegada de un invitado muy especial: Papá Noel. que entra por la chimenea y trae regalos.

Estrenada por Lubin Films en septiembre de 1898 (por lo que evidentemente se trata de una obra cortísima, pero muy significativa y representativa en distintos ámbitos por su contexto y su novedad narrativa y técnica), el proyecto, de origen británico, fue dirigido por George Albert Smith y protagonizada por Laura Bayley, Dorothy Smith y Harold Smith. Utilizando la técnica de superposición de imágenes (algo bastante innovador y que sin duda requiere de un altísimo nivel profesional para generar un buen resultado), Smith creó un magnífico proyecto que ganó visibilidad mundial.

Visibilidad no sólo por su posible atractivo comercial (que no existía en aquel momento, al fin y al cabo, el cine aún estaba dando sus primeros pasos tras su reciente nacimiento), sino por el aspecto inventivo y creativo de su trama, que acabó por atraer popularidad aún mayor para las fechas navideñas y también incidió directamente en el método de rodaje en algunos tipos de escenas con tomas “atrevidas” para el estándar tecnológico disponible hasta entonces (algo que considero admirable, principalmente por su espíritu pionero en un arte que acaba de nacer).

Realmente aprecio esta técnica de superposición de imágenes, y la forma en que Smith trabajó todo esto para crear este cortometraje me fascina porque es algo tan simple, pero al mismo tiempo, algo tan significativo por su contexto narrativo directo, mezclado con una Aspecto mágico que puede ser visiblemente perceptible a través de la organización del trabajo que implica el montaje de escenas que favorecen esta idea. Una obra verdaderamente digna de ser recordada siempre, y seguro que muchas personas alrededor del mundo aún la desconocen por ser una película sumamente antigua.

Aunque se trata de una obra tan breve y experimental, es bastante obvio ver (si has visto la Navidad retratada en muchas películas, series de televisión o vídeos musicales) cuánto logró influir en la creación de tantos otros proyectos. Las referencias son notorias y si bien es tan desconocido para el gran público (y no tan reconocido dentro de la propia industria), nunca se le pueden quitar los méritos de haber sido precursor dentro de una industria en una etapa temprana. Este “sello” de originalidad es algo surrealista y seguramente siempre estará vigente.


O primeiro filme natalino da história cinematográfica.

Dezembro é um mês extremamente popular quando nós falamos sobre as produções de audiovisuais (filmes, séries de televisão ou vídeos musicais) porque o Natal impulsiona o desenvolvimento, à criação e o lançamento desses projetos porque é uma época comercial muito rentável para os estúdios e para as produtoras. Nos filmes, há diferentes tipos de tramas natalinas que já foram contadas (e muitas delas já se tornaram clássicas), mas você sabe qual foi à primeira? Muito antes de qualquer filme se tornar popular por causa do Natal, houve um precursor de qualidade inquestionável.

Neste texto (que é mais uma das minhas participações para o concurso natalino da comunidade Movies & TV Shows), a minha ideia é escrever sobre o primeiro filme natalino que se tem notícia dentro da indústria cinematográfica e como ele conseguiu trazer inspirações. O nome do filme é Papai Noel, e à trama simples (mas que tem à sua própria identidade) gira em torno de duas crianças que estão se preparando para dormir por uma babá, enquanto elas esperam ansiosamente pela chegada de um convidado muito especial: o Papai Noel que entra pela chaminé e traz os presentes.

Lançado pela Lubin Films em setembro de 1898 (então obviamente trata-se de um trabalho extremamente curto, mas muito significativo e representativo em diferentes esferas pelo seu contexto e ineditismo narrativo e técnico), o projeto uma origem britânica, foi dirigido por George Albert Smith e estrelado por Laura Bayley, Dorothy Smith e Harold Smith. Utilizando a técnica de sobreposição de imagens (algo bastante inovador e que com certeza exigir um altíssimo nível profissional para gerar um bom resultado), Smith criou um projeto magnífico e que ganhou certa visibilidade mundial.

Visibilidade não unicamente por causa do seu possível apelo comercial (que naquela época não existia, afinal, o cinema estava ainda dando os seus primeiros passos após o seu recente nascimento), mas pelo aspecto inventivo e criativo de sua trama, que acabou trazendo uma popularidade ainda maior para a época natalina e também impactou diretamente no método de filmagem em alguns tipos de cenas com takes “ousados” para o padrão tecnológico disponível até então (algo que eu considero como admirável, principalmente por todo seu pioneirismo em uma arte que acabou de nascer).

Eu aprecio demais essa técnica de sobreposição de imagens, e o modo como Smith trabalhou tudo isso para criar esse curta-metragem me fascina por ser algo tão simples, mas ao mesmo tempo, algo tão significativo pelo seu contexto de narrativa direto, mesclado com um aspecto mágico que consegue ser visivelmente perceptível pela organização de um trabalho envolvendo edição de cenas que favorecem essa ideia. Um trabalho realmente digno de ser sempre lembrado, e que com certeza muitas de pessoas ao redor do mundo ainda o desconhecem por ser um filme extremamente antigo.

Mesmo sendo um trabalho tão curto e tão experimental, fica um tanto óbvio perceber (se você realmente já assistiu o Natal sendo retratado em muitos filmes, séries de televisão ou vídeos musicais) o quanto ele conseguiu influenciar na criação de tantos outros projetos. As referências são notórias e ainda que seja tão desconhecido do grande público (e não tão reconhecido dentro da própria indústria), os méritos de ter sido o precursor dentro de uma indústria em fase inicial nunca poderão ser retirados. Esse “carimbo” de ineditismo é algo surreal e que com certeza sempre será válido.



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