Stolen, found and recognized.
The title of this text that I'm writing now is basically the incredible (but also sad, but with a happy ending) trajectory of the first Brazilian silent feature movie shot in the Amazon rainforest. Originally titled by its creator (filmmaker Silvino Santos) as Amazonas: The Greatest River in the World, the movie was “lost” in time for more than a hundred years, because the prosecutor who was hired at the time to promote it in Europe managed to steal it.
After that, this prosecutor called himself the creator of the material and for many years he was considered to be the true author of the movie. However, after an unintentional (random) investigation it ended up happening when this material was discovered in the Prague Cinematheque, in the Czech Republic. Until then, after being shown on the European circuit, the movie was considered to be material of North American authorship, “erasing” part of this story.
Silvino Santos was considered a true pioneer within the Brazilian movie industry at that time, for being one of the first filmmakers to make such an ambitious project in an extremely rich cultural territory, and for managing to bring together so many important subjects within that same project (which was started in 1918 and completed in 1920), which was basically focused on the dynamics between everyday life, culture and Amazonian biodiversity.
Today, the movie that was even marketed under another name (at the time it was stolen and lost in Brazilian history the title was The Wonders of the Amazon) receives its due recognition and for the first time was shown with its original title in a silent movie festival called Pordenone, which took place in Italy. Ironically, the movie had never been shown here before... But everything changed, and the merit of Silvino Santos' work was recognized.
As a Brazilian movie lover, I am very happy with such a positive ending to an audiovisual work of such importance for the Brazilian and global movie industry. The value of this material is very high and very rich in different layers and this resolution was fundamental to not only recognize the work done by filmmaker Silvino Santos, but mainly to keep such an important part of the history of my Brazil alive.
El título de este texto que escribo ahora es básicamente la increíble (pero también triste, pero con final feliz) trayectoria del primer largometraje mudo brasileño rodado en la selva amazónica. Titulada originalmente por su creador (el cineasta Silvino Santos) como Amazonas: El río más grande del mundo, la película se “perdió” en el tempo durante más de cien años, porque el fiscal que fue contratado en ese momento para promocionarla en Europa logró robársela.
Posteriormente, este fiscal se autodenominó creador del material y durante muchos años fue considerado el verdadero autor de la película. Sin embargo, luego de una investigación no intencionada (aleatoria) terminó sucediendo cuando este material fue descubierto en la Cineteca de Praga, en la República Checa. Hasta entonces, luego de exhibirse en el circuito europeo, la película era considerada material de autoría norteamericana, “borrando” parte de esta historia.
Silvino Santos fue considerado un verdadero pionero dentro de la industria cinematográfica brasileña en ese momento, por ser uno de los primeros cineastas en realizar un proyecto tan ambicioso en un territorio cultural sumamente rico, y por lograr reunir tantos temas importantes dentro de ese mismo proyecto. (que se inició en 1918 y finalizó en 1920), que se centró básicamente en las dinámicas entre la vida cotidiana, la cultura y la biodiversidad amazónica.
Hoy, la película que incluso fue comercializada con otro nombre (en el momento en que fue robada y perdida en la historia de Brasil el título era Las maravillas del Amazonas) recibe el debido reconocimiento y por primera vez fue proyectada con su título original en una película muda festival llamado Pordenone, que tuvo lugar en Italia. Irónicamente, la película nunca antes se había proyectado aquí... Pero todo cambió y se reconoció el mérito del trabajo de Silvino Santos.
Como cinéfilo brasileño, estoy muy contento con un final tan positivo para una obra audiovisual de tanta importancia para la industria cinematográfica brasileña y mundial. El valor de este material es muy alto y muy rico en diferentes capas y esta resolución fue fundamental no sólo para reconocer el trabajo realizado por el cineasta Silvino Santos, sino principalmente para mantener viva una parte tan importante de la historia de mi Brasil.
O título deste texto que eu estou escrevendo agora é basicamente a incrível (mas também triste, porém com um final feliz) trajetória do primeiro longa-metragem brasileiro mudo rodado na floresta amazônica. Originalmente intitulado pelo seu criador (o cineasta Silvino Santos) como Amazonas: O Maior Rio do Mundo, o filme se “perdeu” no tempo por mais de cem anos, isso porque o procurador que foi contratado na época para promovê-lo na Europa consegue roubá-lo.
Depois disso, este procurador intitula-se como o criador do material e por longos anos foi considerado como sendo o verdadeiro autor do filme. No entanto, após uma investigação não-intencional (ao acaso) acabou acontecendo quando esse material foi descoberto na Cinemateca de Praga, na República Tcheca. Até então, depois de ser exibido no circuito europeu, o filme era considerado como um material de autoria norte-americana, “apagando” uma parte dessa história.
Silvino Santos foi considerado um verdadeiro pioneiro dentro da indústria cinematográfica brasileira naquela época, por ter sido um dos primeiros cineastas a fazer um projeto tão ambicioso em um território cultural extremamente rico, e por conseguir reunir tantos assuntos importantes dentro desse mesmo projeto (que foi iniciado em 1918 e finalizado em 1920), que foi basicamente focado na dinâmica existente entre o cotidiano, a cultura e a biodiversidade amazônica.
Hoje, o filme que até chegou a ser comercializado com outro nome (na época em que foi roubado e perdido na história brasileira o título era As Maravilhas do Amazonas) recebe o seu devido reconhecido e pela primeira vez foi exibido com o seu título original em um festival de cinema mudo chamado Pordenone, que aconteceu na Itália. Ironicamente, antes o filme nunca havia sido exibido por aqui... Mas tudo mudou, e o mérito do trabalho de Silvino Santos foi reconhecido.
Enquanto um brasileiro amante de cinema, eu fico muito feliz com esse final tão positivo sobre uma obra audiovisual de tamanha importância para a indústria cinematográfica brasileira, e também mundial. O valor deste material é muito alto e muito rico em diferentes camadas e essa resolução foi fundamental para não apenas reconhecer o trabalho feito pelo cineasta Silvino Santos, mas principalmente, para manter viva uma parte tão importante da história do meu Brasil.
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