How many (and which) memories can a movie dig up?

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This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

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CBC

Every time I tell anyone that a movie is never just a movie, I am increasingly convinced of this by the reaction that ends up emerging from their responses when I “confront” them about their favorite movies and the movies they dislike (or even hate it). This ends up working as a kind of “case study”, and even though I have no psychological pretensions about it, I am pleased to know that there is truth here.

If you stop and think a little, each and every movie you watch will awaken some type of very specific feeling in you. Something that applies only to you will emerge, reminding you of a moment in your life or in someone else's life (whether someone close to you or not). This episodic singularity involving your memories will be quantitative and also qualitative... You just need to dig into your own memory to understand what will emerge.

You will laugh, cry, reflect, scream... In short, you will be able to externalize different types of reactions that will be activated by the relevance of the movie's content. I believe that no other type of art (especially visual art) can be so “sensory” to the point of touching the public even though it is something “artificial” (after all, it is all an act). Still, it's quite incredible to see how deeply people can connect with movies at times.

Movies don't necessarily have to be good to evoke memories, because after all, there are bad memories too (just as there are bad movies). The balancing of memories does not happen due to the quality of the movies, but rather, due to the strength of what they manage to represent in our lives. This is one of the countless reasons why I continue to be very passionate about the Seventh Art. This is a love that will never fade.

If you love or hate a movie, there are specific reasons for that (and here I'm going beyond the technical reasons that might lead you one way or the other on this issue). These are the reasons that end up awakening your memories, making you reflect on the good and bad things that you (or other people) have experienced. There is no constancy of facts (only science). This is purely emotional and ends up having a significant and unique impact on each person.


¿Cuántos (y cuáles) recuerdos puede desenterrar una película?

Cada vez que le digo a alguien que una película nunca es sólo una película, estoy cada vez más convencido de ello por la reacción que termina surgiendo de sus respuestas cuando los “confronto” sobre sus películas favoritas y las películas que no les gustan (o incluso las odian). Esto termina funcionando como una especie de “estudio de caso”, y aunque no tengo pretensiones psicológicas al respecto, me alegra saber que hay algo de verdad en esto.

Si te paras a pensar un poco, todas y cada una de las películas que veas despertarán en ti algún tipo de sentimiento muy concreto. Surgirá algo que se aplica sólo a ti, que te recordará un momento de tu vida o de la de otra persona (ya sea alguien cercano a ti o no). Esta singularidad episódica que involucra tus recuerdos será cuantitativa y también cualitativa... Sólo necesitas profundizar en tu propia memoria para comprender lo que surgirá.

Reirás, llorarás, reflexionarás, gritarás… En definitiva, podrás exteriorizar diferentes tipos de reacciones que se activarán por la relevancia del contenido de las películas. Creo que ningún otro tipo de arte (especialmente el visual) puede ser tan “sensorial” al punto de tocar al público aunque sea algo “artificial” (al fin y al cabo, es todo un acto). Aún así, es bastante increíble ver cuán profundamente la gente puede conectarse a veces con las películas.

Las películas no necesariamente tienen que ser buenas para evocar recuerdos, porque después de todo, también hay malos recuerdos (al igual que hay malas películas). El equilibrio de los recuerdos no se da por la calidad de las películas, sino por la fuerza de lo que logran representar en nuestras vidas. Esta es una de las innumerables razones por las que sigo siendo un apasionado del Séptimo Arte. Este es un amor que nunca se desvanecerá.

Si amas u odias una película, existen razones específicas para ello (y aquí voy más allá de las razones técnicas que podrían llevarte de un lado a otro en este tema). Estos son los motivos que acaban despertando tus recuerdos, haciéndote reflexionar sobre las cosas buenas y malas que tú (u otras personas) has vivido. No hay constancia de los hechos (sólo ciencia). Esto es puramente emocional y acaba teniendo un impacto significativo y único en cada persona.


Quantas (e quais) memórias um filme consegue desenterrar?

Toda vez que eu digo para qualquer pessoa que um filme nunca é apenas um filme, eu fico cada vez mais convencido disso pela reação que acaba emergindo das respostas delas quando eu as “confronto” sobre seus filmes preferidos e os filmes que elas não gostam (ou até mesmo odeiam). Isso acaba funcionando como uma espécie de “estudo de caso”, e mesmo que eu não tenha nenhuma pretensão psicológica sobre isso, eu fico satisfeito de saber que há verdade aqui.

Se você parar e pensar um pouco, todo e qualquer filme que assistir vai te despertar algum tipo de sentimento muito específico. Algo que se aplica somente a você vai emergir, te fazendo lembrar sobre algum momento da sua vida ou da vida de outra pessoa (seja alguém próximo de você ou não). Essa singularidade episódica envolvendo suas lembranças vão ser quantitativas e também qualitativas... Basta você cavar na sua própria memória para entender o que vai surgir.

Você vai rir, chorar, refletir, gritar... Enfim, você será capaz de externalizar diferentes tipos de reações que serão ativadas pela relevância dos conteúdos dos filmes. Eu acredito que nenhum outro tipo de arte (em especial, a visual) consegue ser tão “sensorial” a ponto de tocar o público mesmo sendo algo “artificial” (afinal, é tudo uma encenação). Ainda sim, é bem incrível perceber o quanto as pessoas conseguem se conectar profundamente com filmes em alguns momentos.

Os filmes não precisam necessariamente ser bons para evocar memórias, porque afinal de contas, também existem as memórias ruins (assim como existem os filmes ruins). O balanceamento das memórias não acontece devidamente pela qualidade dos filmes, mas sim, pela força do que eles conseguem representar em nossas vidas. Esta é uma das inúmeras razões pelas quais eu continuo sendo muito apaixonado pela Sétima Arte. Esse é um amor que nunca vai desaparecer.

Se você ama ou odeia algum filme, há razões específicas para isso (e aqui eu estou indo para além das razões técnicas que podem te levar para um lado ou para o outro nesta questão). Essas são as razões que acabam despertando as suas memórias, te fazendo refletir sobre cosias boas e ruins que você (ou outras pessoas) já viveram. Não existe a constância de fatos (apenas ciência). Isso é puramente emocional e acaba tendo um impacto significativo, e único, em cada pessoa.

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4 comments
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I think you're right about what movies evoke in you and how psychological or not it applies to us because of the memories they evoke. Thank you for sharing this thought-provoking piece!

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Yeah. I guess the real cinema is all about this (most of times).

Thanks for your comment and support, @cinetv!