CineTV Contest: “See No Evil, Hear No Evil”, an absurdly brilliant comedy.
Released in 1989, directed with a very attentive eye by director Arthur Hiller (who did a good job here), written by Earl Barret, Arne Sultan and Marvin Worth, this project features Richard Pryor and Gene Wilder as a pair of extremely clumsy, but very fun and charismatic. Wilder plays Dave, who is the owner of a magazine stand and offers a job opportunity to Wally (played by Pryor). On any given day, a murder ends up happening in front of the place where they work and they end up being the only witnesses.
In addition to being the witnesses, they eventually end up becoming the main suspects of a crime they did not commit. The big problem here is that Wally is blind and Dave is deaf. One of them only managed to see the shooter's legs (Eve, a beautiful assassin played by Joan Severance), while the other only managed to hear the shot and to prove that they are not to blame for the crime, they end up becoming fugitives from the police (and from the killers themselves who are also looking for them, in this case, Eve and her accomplice Kirgo, who is played by Kevin Space).
I love how the duo of Pryor and Wilder work here. They are natural comedians, and could mutually dull each other's shine, albeit in an unintentional way. However, fortunately, they further enhance their own talents and shine in an intelligent plot (despite its intentional exaggerations), which manages to be quite cautious when dealing with sensitive themes (in this case, blindness and deafness) amid to a collection of good jokes that are genuine and very functional without making any kind of appeal to empty or inappropriate meanings.
The way the script is constructed is very captivating. Therefore, it is impossible not to care about the duo that is the central focus of the plot. Not just because they have some kind of disability and are being unfairly accused of a crime they didn't commit, but because the characters are really well constructed and really bring a light and very funny atmosphere to the project as a whole. Pryor and Wilder were very insightful in their construction, showing a politically correct comedy on screen, full of very well thought out and written jokes.
Amidst a very relevant plot (something that is almost rare to see in current comedy movies), these two comedians make the most of their talent, creating almost a “private identity” for this project. The situations in which they are inserted happen at random, creating a “snowball” of problems with unlikely (and always very funny) outcomes. Pryor and Wilder really are the soul of See No Evil, Hear No Evil, and just by their simple presence on the screen, everything becomes a success. Two brilliant comedians, ahead of their time.
This post is my entry for the CineTV Contest #108, which is being promoted by the CineTV community.
Estrenada en 1989, dirigida con una mirada muy atenta por el director Arthur Hiller (que hizo un buen trabajo aquí), escrita por Earl Barret, Arne Sultan y Marvin Worth, este proyecto presenta a Richard Pryor y Gene Wilder como una pareja de personas extremadamente torpes, pero muy divertido y carismático. Wilder interpreta a Dave, dueño de un puesto de revistas y que le ofrece una oportunidad laboral a Wally (interpretado por Pryor). Un día cualquiera, un asesinato acaba ocurriendo frente al lugar donde trabajan y ellos acaban siendo los únicos testigos.
Además de ser testigos, acaban convirtiéndose en los principales sospechosos de un crimen que no cometieron. El gran problema aquí es que Wally es ciego y Dave es sordo. Uno de ellos solo logró ver las piernas del tirador (Eve, una bella asesina interpretada por Joan Severance), mientras que el otro solo logró escuchar el disparo y demostrar que no tienen la culpa del crimen, terminan convirtiéndose en fugitivos de de la policía (y de los propios asesinos que también los buscan, en este caso Eve y su cómplice Kirgo, interpretado por Kevin Space).
Me encanta cómo trabaja aquí el dúo formado por Pryor y Wilder. Son comediantes natos y podrían opacar mutuamente el brillo del otro, aunque sea de manera involuntaria. Pero, afortunadamente, potencian aún más sus propios talentos y brillan en una trama inteligente (a pesar de sus intencionadas exageraciones), que logra ser bastante cautelosa al tratar temas delicados (en este caso, la ceguera y la sordera) en medio de una colección de buenos chistes. que sean genuinos y muy funcionales sin hacer ningún tipo de apelación a dispositivos vacíos o inapropiados.
La forma en que está construido el guión es muy cautivadora. Por tanto, es imposible no preocuparse por el dúo que constituye el foco central de la trama. No sólo porque tienen algún tipo de discapacidad y están siendo acusados injustamente de un crimen que no cometieron, sino porque los personajes están muy bien construidos y realmente aportan una atmósfera ligera y muy divertida al proyecto en su conjunto. Pryor y Wilder fueron muy perspicaces en su construcción, mostrando en pantalla una comedia políticamente correcta, llena de chistes muy bien pensados y escritos.
En medio de una trama muy relevante (algo casi raro de ver en las películas de comedia actuales), estos dos comediantes aprovechan su talento, creando casi una “identidad privada” para este proyecto. Las situaciones en las que se insertan suceden al azar, creando una “bola de nieve” de problemas con resultados improbables (y siempre muy divertidos). Pryor y Wilder realmente son el alma de No me chilles, que no te veo, y con sólo su simple presencia en pantalla, todo se convierte en un éxito. Dos comediantes brillantes y adelantados a su tiempo.
Esta publicación es mi entrada para el Concurso CineTV #108, que está siendo promovido por la comunidad CineTV.
Lançado no ano de 1989, dirigido com um olhar muito atento do diretor Arthur Hiller (que aqui fez um bom trabalho), escrito por Earl Barret, Arne Sultan e Marvin Worth, este projeto traz Richard Pryor e Gene Wilder como uma dupla de protagonistas extremamente atrapalhada, mas muito divertida e carismática. Wilder interpreta Dave, que é o dono de uma banca de revistas, oferece uma oportunidade emprego para Wally (interpretado por Pryor). Em um dia qualquer, um assassinato acaba acontecendo na frente do local onde eles trabalham e eles acabam sendo as únicas testemunhas.
Além de serem as testemunhas, eles eventualmente acabam se tornando os principais suspeitos de um crime que eles não cometeram. O grande problema aqui é que Wally é cego e Dave é surdo. Um deles apenas conseguiu ver as pernas do atirador (Eve, uma bela assassina interpretada por Joan Severance), enquanto o outro apenas conseguiu ouvir o tiro e para provar que eles não são os culpados pelo crime, eles acabam se tornando foragidos da polícia (e dos próprios assassinos que também os estão procurando, neste caso, Eve e seu cúmplice Kirgo, que é interpretado por Kevin Space).
Eu adoro como a dupla Pryor e Wilder trabalho aqui. Eles são comediantes natos, e poderiam mutualmente apagar o brilho um do outro, ainda que de uma maneira não intencional. No entanto, felizmente, eles potencializam ainda mais os seus próprios talentos e brilham em uma trama inteligente (apesar dos seus exageros propositais), e que consegue ser bastante cautelosa ao lidar com temas sensíveis (neste caso, a cegueira e a surdez) em meio a uma coleção de boas piadas que são genuínas e muito funcionais sem fazer qualquer tipo de apelação para artifícios vazios ou inadequados.
O modo como o roteiro é construído é muito cativante. Sendo assim, é impossível não se importar com a dupla que é o foco central da trama. Não apenas por eles terem algum tipo de deficiência e estarem sendo injustamente acusados de um crime que eles não cometeram, mas porque os personagens são realmente bem construídos e realmente trazem uma atmosfera leve e muito engraçada para o projeto como um todo. Pryor e Wilder foram muito perspicazes em suas construções, mostrando na tela uma comédia politicamente correta, repleta de piadas muito bem pensadas e escritas.
Em meio à uma trama bastante relevante (algo que atualmente é quase raro de ser visto nos filmes de comédias atuais), esses dois comediantes exploram o máximo do talento deles, criando quase que uma “identidade particular” para este projeto. As situações nas quais eles são inseridos acontecem ao acaso, criando uma “bola de neve” de problemas com desfechos improváveis (e sempre muito engraçados). Pryor e Wilder realmente são à alma de Cegos, Surdos e Loucos, e apenas pela simples presença dos dois na tela, tudo já se torna um sucesso. Dois comediantes geminais, e à frente do tempo deles.
Este post é a minha participação para o Concurso CineTV #108, que está sendo promovido pela comunidade CineTV.
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